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Exército detalha mudanças em importações de materiais que dependem de anuência. (Foto: Filipe Scotti)
Florianópolis, 12.11.25 - A Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), sediou nesta terça-feira (11) a reunião plenária da Associação Brasileiras de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde), em conjunto com o Condefesa. O presidente da Abimde, Luiz Teixeira, destacou a importância de o setor de Defesa e Segurança se unir em prol da previsibilidade orçamentária e priorização do produto brasileiro. “As empresas brasileiras precisam ter previsibilidade para formar e reter talentos, investir em inovação e capacidade produtiva”, destacou. Para o diretor de Desenvolvimento Industrial e Inovação da FIESC, José Eduardo Fiates, a indústria do Sul precisa se unir e pensar estratégias conjuntas de desenvolvimento.
Durante o evento, o Exército detalhou como o novo processo de importação vai impactar as rotinas das importações de materiais que dependem de anuência da Força. Entre as principais mudanças estão a adesão do Exército ao módulo LPCO (Licenças, Permissões, Certificados e Outros Documentos) do Portal Único do Comércio Exterior, que centraliza a solicitação e emissão desses documentos para operações de importação e exportação.
A partir de 10 de novembro, os Produtos Controlados pelo Exército (PCE) em todas as categorias (verde, amarelo e vermelho) já estão contemplados. Entre eles estão explosivos, produtos químicos, armas de fogo, veículos blindados e fogos de artifício. Com a adesão completa, os benefícios são maior agilidade, redução de custos, mais transparência, padronização e simplificação de processos.
Outra novidade importante é a catalogação de produtos, que ganha mais detalhes no novo processo, com atributos específicos que melhoram a identificação e a análise de risco. Isso deve gerar menos erros e facilitar a avaliação prévia e a conformidade fiscal.
Demandas de Guardas Civis
A reunião trouxe ainda as vice-prefeitas de Florianópolis, Maryanne Mattos, e de Porto Alegre, Betina Worm. As Guardas Civis das duas capitais foram o tema do painel, que detalhou o funcionamento e principais atividades da força de segurança municipal. Entre as demandas apresentadas pelas vice-prefeitas estão a necessidade de integração de sistemas e compartilhamento de informações entre as Guardas e as demais forças de segurança. Maryanne destacou a importância do uso da tecnologia e da ação coordenada da Guarda Civil de Florianópolis com outros órgãos da administração.
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
Gerência de Comunicação
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